segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Giving News

Eu bem que tento dar vida a este cantinho mas vai sendo difícil. Não partilhei a minha consulta no ortopedista, nem o meu primeiro contacto com a minha fisioterapeuta. Não tenho partilhado o meu entusiasmo com o Carnaval, nem o tédio que Os Maias são. E muito mais, por isso here we go.


A consulta com o ortopedista foi... Interessante. Dos joelhos nada a dizer, continuam na mesma e só o tempo os pode curar, o que é extremamente frustrante dado que tempo já passou muito. Quanto ao ombro,  eu cheguei lá com os exames feitos e tal mas o médico quis observar-me primeiro. Pediu-me uma série de movimentos e o último foi eu esticar o braço, até ele apontar e dizer "Aqui está o problema" quando eu pensava que devia ser no ombro dado que lá se encontram as dores. Então soube que tenho hipermobilidade articular, o que parece muito fixe e até pode ser. Traduzindo para algo mais simples, eu tenho uma amplitude de movimentos e uma possível flexibilidade fora do normal, incluindo aquele movimento de esticar o braço em que faço um ângulo um pouco superior a 180º (eu digo um pouco porque não me parece nada de mais mas quando eu mostrei à minha irmã, ela disse que lhe fazia impressão). O ombro é algo facilmente deslocável e enquanto os tendões de uma pessoa normal têm determinado esforço para manter o ombro no sítio, os meus tendões fazem 3 ou 4 vezes mais esforço para o mesmo efeito pois como mexo o meu ombro em movimentos impossíveis a muitos, é mais complicado mantê-lo no sítio. Até aqui tudo bem, no desporto é óptimo e segundo as palavras do médico, se alguém me treinasse devidamente, eu até poderia ser ginasta olímpica. Só que no dia-a-dia o cenário é diferente e a partir do momento em que tomei consciência do verdadeiro significado das suas palavras, isso nunca mais me saiu da cabeça. Como eu saí da competição, os meus tendões começaram progressivamente a ficar lentamente destreinados, ou seja, em movimentos básicos como levantar uma mochila, os meus tendões fazem sentir o esforço a que se dão e já perderam a resistência que tinham com o meu treino. Isto traduzido, eu saí da natação por ter problemas nos joelhos e ganhei um problema no ombro porque saí da natação. Are you for real? Isto é altamente perturbador, a sério. Eu cedi metade da minha pessoa e da minha felicidade ao sair de lá e isso ainda me faz mal? Mas pronto, é assim. No dia da consulta fui também visitar o meu treinador às piscinas e estivemos a falar sobre isso. Ele nunca desistiu de me reaver para a equipa e fez-me uma proposta de treinos não tão intensos como os normais mas uma adaptação para mim e quem sabe eu poderia voltar à minha vida. Não há nada que eu mais queira e por mim nem tinha saído. A minha mãe não me deixou voltar porque sabe as dores que me dá e como isso não me faz bem, mas agora com esta situação do ombro talvez seja mais fácil de convencer, apenas ainda não consegui arranjar o momento certo. Pelo meu pai, eu podia voltar a nadar tipo duas vezes por semana. Não se compara aos seis que tinha antigamente mas é melhor que nada e também tenho que reaver o estofo que antes tinha.
A minha fisioterapeuta é jovem, simpática e por ser filha de uma colega do meu pai, dá-se bem com ele. Ela veio cá a casa, ensinou-me uns exercícios para o ombro, disponibilizou-se para qualquer dúvida que eu tenha e ainda falámos um bocado. Gosto dela.
Quanto à obra d' Os Maias, vou ter que apresentar em Português o capítulo 16 cuja constituição é nada mais nada menos do que 29 páginas e este livro, sou-vos sincera, é mais aborrecido que sei lá o quê.
Para falarmos de coisas boas, falta menos de um mês para o Carnaval! É das melhores épocas do ano, sem dúvida alguma e é simplesmente espectacular todo aquele ambiente, adoro. Se nunca ouviram falar do Carnaval de Torres Vedras, convido-vos a aparecerem porque é o Carnaval mais português de Portugal e vão com certeza adorar. Sério, não podem perder !

Sem comentários: